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Autores da Subjetiva recomendam livros

A literatura é um dos meios possíveis para que as pessoas entrem em contato com diferentes histórias e ideias. Não é o único e nem pode ser considerado o mais importante. Cinema, teatro, artes plásticas, novelas, séries e até mesmo os “causos” que surgem quando batemos papo nos interessam justamente porque comunicam mensagens, narram acontecimentos e nos ajudam a entender melhor nós mesmos e o que nos cerca.

2019 não promete ser um ano fácil, por isso, entre as tantas coisas necessárias a se fazer, se inclui também a construção de novas pontes de diálogo. A literatura e todos esses outros meios de contar histórias nos permite entrar em contato com o Outro e talvez esse seja um dos caminhos para se elaborar a resistência e quem queremos ser.

Pensando nisso, alguns autores da Subjetiva se uniram nesse texto para recomendar algumas obras que leram esse ano.

Nesse livro, Mariana Enriquez explora temas e personagens cotidianos, enquanto nos apresenta um mundo bem parecido com o nosso, porém permeado de acontecimentos surpreendentes marcados pelo aspecto que beira às vezes o surreal. Os cenários — e até mesmo certos temas — presentes nos doze contos que compõem a obra são familiares, mas as narrativas que parecem repletas de detalhes tão comuns são sombrias e assustadoras.

Os contos exploram o terror presente no dia a dia por meio de histórias com aspectos inacreditáveis. A violência e a exclusão do mundo real é trabalhada pela autora de uma maneira única. Com sua escrita, Mariana Enriquez criou lentes que possibilitam que a gente enxergue questões do mundo real com a crueza que só a ficção e o exagero do terror proporcionam.

Pode parecer loucura indicar um livro com quase 1.200 páginas. É, certamente, aderir a um relacionamento sério por alguns (ou muitos meses) se aventurar pelo fragmentado “Graça Infinita”, de David Foster Wallace. Foi o livro que mais me marcou nesse ano — e olha que sou um leitor compulsivo incurável. Passei a ver o entretenimento, as obsessões e as relações humanas de outra forma depois de descobrir esse autor. Trata-se de um futuro distópico em que os EUA, Canadá e o México são um único país e os anos foram vendidos para empresas (sério!). Há cadeirantes terroristas e uma narrativa que não vem em ordem cronológica, bem como uma série de notas de rodapé para entender melhor essa história, na qual o filme Graça Infinita é um entretenimento tão gigantesco que as pessoas morrem de inanição, pois não conseguem parar de assisti-lo. É uma aventura, uma experiência ler este livro.

O livro é super atual e trata de vários temas relacionados às causas femininas, como o machismo no mercado de trabalho, a cultura do estupro nas universidades americanas e as regras que a sociedade ainda tenta impor à relação das mulheres com a maternidade. Apesar disso, a parte mais relevante, a meu ver, é a que fala sobre as consequências do silenciamento que tanto mulheres quanto homens passam no modelo de vida que a gente leva hoje. É de arrepiar.

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E um diário confessional (fictício, que fique claro) de um pastor evangélico homossexual que esconde sua orientação sexual durante toda a sua vida. De maneira crua e com poucas firulas, aborda os sentimentos de um homem que guardou sua verdadeira essência atrás do mito falível da pureza cristã. Com cinismo cativante, escancara a hipocrisia da igreja e passeia por um universo com diversos personagens da comunidade LGBTQ+. Uma leitura leve e rapída, essencial para os dias atuais.

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Se você busca uma história envolvente e que lhe aqueça o coração, essa história você vai encontrar no livro “Um gato de rua chamado Bob”. Lançado em maio de 2013, o livro narra a história de James Bowen, rapaz que luta contra sua dependência química. Prestes a desistir da caminhada, James encontra Bob, um gato laranja que se conecta com ele no primeiro instante. O livro possui momentos de alegria, tristeza, desespero e muito amor. É um livro para todas as idades e gostos — e ainda tem duas continuações e um filme — e te faz refletir sobre seus objetivos de vida. Se joga e aproveite todo o amô que esse livro incrível tem a oferecer a você!

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O auto da Maga Josefa é um livro brasileiríssimo, que usa com muita propriedade diversos elementos e criaturas da fantasia, mas adaptando para a nossa realidade e aproveitando o que aqui tem de melhor: a cultura, a linguagem e o sincretismo. A história, que acompanha a maga Josefa e o caçador de demônios Toninho, percorre o sertão brasileiro e dá vida a paisagens muitas vezes ignoradas pela literatura e pelos próprios leitores. Escrito no formato “caso da semana”, a cada capítulo e cada criatura caçada pela dupla, histórias improváveis acontecem. Quem imaginou que encontraríamos, por exemplo, vampiros no calor do sertão? Além disso, Paola tem uma pegada especial para o humor, o que torna a história (e os personagens) leve e cativante. Uma leitura recomendada para todas as idades!

*Disponível apenas em ebook.

*É possível adquirir um exemplar diretamente com o autor. É só entrar em contato com ele por email: denismello.qi@gmail.com

“Nada acontece”, de Carina S. Gonçalves, reúne poesias sobre o cotidiano. Uma vida, quase invisível, acontece quando estamos vivendo normalmente e sequer percebemos. Carina escreve sobre esses acontecimentos que parecem ser nada, mas que por meio da poesia se transformam em alguma coisa. Seu olhar sobre o dia a dia é o que faz esse livro ser uma delícia.

“Estar onde eu não estou”, de Olivia Gutierrez, é um livro que veio ao mundo graças a um concurso Poesia InCrível organizado pela Crivo Editorial com recursos oriundos da Lei de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. Nele Olivia perambula entre pensamentos, pessoas e lugares, vai e volta, olha para si e para os outros, sem qualquer continuidade aparente, mas que faz muito sentido. Ela circula e a gente acompanha cada poema como se estivesse lá, mas sabendo que não está e nunca estará.

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